sábado, 29 de setembro de 2007

vejam la se nao e giro lol

Encontrei na net um filme que ilustra o sistema de funcionamento dos obturadores usados no St. António que já conheciamos (o da borrachinha lol). Continuo sem encontrar informação relativa à probabilidade de formação de coágulos nos obturadores usados no hospital de gaia. . os Safsite. Se alguém conseguir descobrir isso, agradeço. . Cliquem aqui para verem o video: http://www.icumed.com/micro-clave-connector.asp

O que são edemas? Que tipos de edemas existem?

Edema corresponde ao excesso de líquido acumulado em tecido orgânico, podendo ser extracelular (na maioria das vezes) ou intracelular. A ocorrência de um edema intracelular deve-se, sobretudo a duas condições distintas:
  1. depressão dos sistemas metabólicos dos tecidos (na inflamação, por exemplo. Em geral, a inflamação exerce um efeito directo sobre as membranas celulares, aumentando a sua permeabilidade, permitindo que o sódio e outros iões se difundam para o interior das células, com consequente osmose)
  2. falta de nutrição adequada das células (quando há isquemia, as bombas iónicas das células ficam deprimidas, fazendo com que o pouco sódio que fica retido no interior das células não possa ser bombeado para o exterior, ocorrendo osmose)

Ocorre edema extracelular quando há acumulação excessiva de líquido nos espaços extracelulares. As duas principais causas deste tipo de edema são:

  1. extravasamento anormal de líquido do plasma para os espaços intersticiais através dos capilares;
  2. incapacidade do vasos linfáticos em fazer com que o líquido do intersticio retorne ao sangue.

Para mais informações consultem o tratado de Fisiologia médica de Guyton, 10ª edição, pág 260

O DIB- dispositivo de infusão de baixa pressão

Querem saber o que é um DIB, como funciona e as intervenções de enfermagem a ele inerentes? vejam nesta revista da unidade terapêutica da dor, na página 38 :) http://www.anestesiaregional.com/car44.pdf

Pessoal, descobri o site da loja do avo

vamos ser um catalogo ambulante da loja do avo lol espreitem o site: http://www.latiendadelabuelo.com/ (tem loja aqui no Porto caragooooo ) lol continuação de boas pesquisas e bons estudos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Remoção de catéter epidural

A grande maioria dos doentes submetidos a cirurgia ortopédia têm prescrição de heparina de baixo peso molecular no pós-operatório. Sendo uma reacção-adversa da enoxaprina a hemorragia quanto tempo antes e depois devemos esperar

Classificação de Feridas

Início da ferida;

Tipo de ferida e etiologia:

  • Ferida cirúrgica
  • Úlcera (venosa, arterial, mista ou de pressão)
  • Ferida traumática (escoriação, contusão, laceração, incisão, punctiformes, avulsão, penetrantes, queimadura ou necrose)

Fase da cicatrização

  • Fase inflamatória (ou exsudativa, reactiva, defensiva) dura entre 0 a 6 dias: controlo da hemorragia, surgem sinais inflamatórios (rubor, calor, tumor e dor - entre 2 a 3 na escala de o a 10) benéficos para a cicatrização, ainda que se prolongados a atrasem, cuidados de assépsia e hemostase rigorosos (nunca retirar a compressa que está junto a pele da ferida pois pode provocar sangramento) se o indivíduo estiver hipocoagulado ou fizer imunossupressores esta fase arrasta-se além das 48h (até 66 a 72h)
  • Fase proliferativa (ou regeneração, reconstituição, fibroblástica) dura 3 a 24 dias: ocorre angiogénese (formação de novos vasos) e fibroplastia, a vitamina C é muito importante na síntese de colagénio (principal constituinte das fibras) atenção hipocoagulados, à medida que esta fase avança o nº de capilares e fibroblastos diminui.
  • Fase de maturação (ou reparação, remodelação tecidual) dura entre 24 dias a 1 ano: o conteúdo de colagénio continua a aumentar, ocorre o cross-linking (actina e miosina) das fibras e a contracção dos bordos e por fim a epitelialização (mecher para descolar a cicatriz, principalmente a nível abdominal, pinçar e massajar com movimentos circulatórios para descolar a epiderme da hipoderme e da aponevrose da musculatura.

Localização, tamanho e profundidade

Quantidade de exsudado escasso (ferida molhada mas penso seco), moderado (penso repassado) e profuso (a escorrer), características (seroso, sanguinolento, purulento), odor (presente ou não) e odor.

Ferida limpa ou contaminada

  • Limpa: feridas realizadas em ambiente cirúrgico no qual não são abertos os sistemas respiratório, digestivo e génito-urinário hesistindo uma probabilidade de 1 a 5% de infecção
  • Limpas-contaminadas: Situação anterior com abertura dos sistemas acima referidos, ou realizadas por ex. em casa com faca de cozinha, 3 a 11% de probabilidade de infecção
  • Contaminadas: feridas que entram em contacto com terra, fezes...e 6h depois do acto de ferir, 10 a 17% de probabilidade de infecção
  • Infectadas: apresentam sinais de infecção

Características do leito da ferida (ferida necrosada, com células mortas e exsudado, em fase de granulação, fase de epitelização ou ferida hemática)

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Reeducação Funcional

Fracturas da Extremidade Proximal do Fémur no Idoso
A mobilização da anca operada é realizada sem restrições, na grande maioria das intervenções cirúrgicas, respeitando apenas a tolerância do doente. As excepções são as fracturas operadas de artroplastia parcial ou total. Nestes casos, devem ser tomadas precauções no sentido de prevenir a luxação da prótese, durante 8 –10 semanas19,32. As limitações serão diferentes, consoante a via de abordagem cirúrgica utilizada:
(a) Via de abordagem anterior ou antero-externa – Não efectuar flexão acima dos 70-90º, rotação externa ou adução (para além da linha média) e, sobretudo, não efectuar estes movimentos em combinação. Não efectuar a hiperextensão da anca.
(b) Via de abordagem posterior – não ultrapassar os 70º - 90º de flexão, não efectuar rotação interna, adução (para além da linha média) ou a combinação destes movimentos.
A transferência do doente do leito para a cadeira pode efectuar-se após a remoção dos drenos, desde que o doente esteja hemodinamicamente estável. A locomoção pode ser então iniciada (24-48 horas após a cirurgia). Todo o doente que realizava marcha, antes da fractura, deverá fazer o treino com o auxiliar mais adequado para a suas capacidades (começa habitualmente com o andarilho).
A carga sobre o membro operado vai depender da estabilidade da fractura e do tipo de implante utilizado. Estes dois factores estão directamente dependentes do acto cirúrgico, cabendo ao Ortopedista ditar as regras, caso a caso. De uma maneira geral, desde que a fractura esteja estável, a carga é permitida apenas com as limitações impostas pela tolerância do doente19. Na artroplastia total não cimentada, alguns cirurgiões não permitem a carga total no membro operado antes de 6 a 8 semanas.